A moral do Cristo nos deixa bastante à vontade para tolerar, com toda a boa
vontade necessária, àqueles que menorizam o acontecimento do Pacto Áureo.
Porém, a presença dos dirigentes maiores da implantação do Espiritismo no Brasil
já corrobora padrão favorável da grandeza desse momento de fraternidade, que
nos vale pela doação e dedicação de alguns irmãos, em prol do benefício de se
fortalecer as bases do Movimento Espírita a época, e até hoje.
Saibam, por experiência material e hoje espiritual, que a constituição de um
conselho para dirimir as questões que se conflitam, pela interpretação e pela visão
de irmãos com corações e mentes diversas, permite uma harmonização, quase
que perfeita, na construção da prática dos conceitos doutrinários.
O Pacto Áureo deve ser comemorado como uma festa de realização, onde
aqueles que se venceram permitiram a elaboração de um sistema de concepção
organizacional convergente à democracia e à comunhão de ideias, em atitudes de
fraternidade plena.
Se ainda hoje acontecem problemas, dissensões e ocasiões de crise, são de
verdade originados em insistentes mentes em desalinho com a proposta mais séria
e de acordo com a vontade do Senhor. E vos rogamos vênia para que, mesmo
assim, mantenhamos a opção de ouvir a todos, de conciliar ideias e de colocar a
frente de tudo, como prioridade, manter longe a guerra, a separação, e
conquistarmos em união a unificação maior.
Hoje, irmãos, em completa convivência com os mais nobres trabalhadores do
Espiritismo no Brasil, estou certo de que precisamos pensar em lembrar momentos
como este, em que a fraternidade nos colocou em melhor lugar.
A todos a paz em Jesus.
Altivo Ferreira. (Recebida na sede histórica da FEB)
Trago-vos testemunho sobre a realização do Pacto Áureo.
Foi naqueles tempos, após a preparação espiritual do congresso de São
Paulo e da conferência que antecedeu, que estiveram aqui reunidos muitos que se
conduziam por uma proposta maior.
Vínhamos de vários estados, porém com semelhantes ideias. Com toda a
certeza estávamos realizando a vontade que partiu do Mundo Maior. As conversas
e os casos eram de narrativas muito semelhantes. Não conseguimos fechar
exatamente a questão e mais eram as aproximações do que as diferenças.
Quando fomos juntar as ideias e trazer a Federação Espírita Brasileira,
através de seus dirigentes, encontramos, na figura de Wantuil, uma proposta de
inteligência, que completava o que queríamos.
Após as naturais colocações gerais, fez-se o Pacto Áureo.
Confirmo que as assinaturas nos deram satisfação interna inigualável. Íamos
conversando e os corações estavam satisfeitos com tudo que ali estava.
Pensei que ali se cumpria o que Deus queria. Enfim conseguimos unir as
federativas em um grande compromisso do bem geral.
Voltei a São Paulo com a certeza do dever cumprido e isso me motivou ao
trabalho de propagação, de divulgação deste feito, por todo o nosso Brasil.
Não foi simples, mas foi o bem vencendo as incompreensões.
Saudações.
Carlos Jordão da Silva. (Recebida na sede histórica da FEB)
Para aqueles que ainda não conseguem compreender a ação dos Espíritos
em vossas vidas e corações, vos apresento a certeza de que estamos em
organização precisa, junto a todos os eventos de comemoração dos 70 anos do
Pacto Áureo, em nosso Estado.
Sabemos das dificuldades, mas não esmoreçam. Jesus é convosco e juntos
formamos uma eterna “Caravana da Fraternidade” com a ideia de levar o
Espiritismo a todos os cantos.
Com alegria e fé.
Antônio Paiva Melo. (Recebida na sede histórica da FEB)