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89 anos do Parnaso de além-túmulo

6 de julho de 1932. Naquela quarta-feira de 89 anos atrás a Federação Espírita Brasileira publicava uma obra que causaria alvoroço. Escrita por um rapaz de apenas 22 anos de idade, oriundo do interior de Minas Gerais, Parnaso de além-túmulo trazia poemas assinados por grandes nomes da língua portuguesa. Generosamente abriam-se as portas para o grande médium de Pedro Leopoldo.

Legítimo marco na história da Humanidade, hoje reúne mais de 200 textos ditados por 56 poetas brasileiros e portugueses. Mais do que uma primorosa obra, Parnaso de além-túmulo marca o início da jornada de Francisco Cândido Xavier como instrumento de Jesus na Terra.

Um dos muitos intelectuais impactados pelo livro foi o conhecido cronista Humberto de Campos. Anos mais tarde, já desencarnado, ele diria à sua mãe, na obra Crônicas de além-túmulo, seu primeiro pela psicografia de Chico Xavier, em 1937:

“A mão que me serve de porta-caneta é a mão cansada de um homem paupérrimo, que trabalhou o dia inteiro buscando o pão amargo e cotidiano dos que lutam e sofrem. […] O telhado sem forro deixa passar a ventania lamentosa da noite e desse remanso humilde, no qual a pobreza se esconde exausta e desalentada, eu te escrevo sem insônias e sem fadigas, para contar-te que ainda estou vivendo para amar e querer a mais nobre das mães.”

Era a realidade daquelas mãos simples e amorosas que psicografariam mais de 400 livros e inúmeras cartas que instruíram e consolaram multidões de corações aflitos e de mentes sedentas de luz.

 


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