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Paz em casa

Em qualquer casa onde entrardes, dizei antes: “paz seja nesta casa”. ( Lucas, 10:5.)


Compras na Terra o pão e a vestimenta, o calçado
e o remédio, menos a paz.


Dar ‑te ‑á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranquilidade de espírito.

Eis por que nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entrarmos numa casa: “paz seja nesta casa”.

A lição exprime vigoroso apelo à tolerância e ao entendimento.

No limiar do ninho doméstico, unge ‑te de compreensão e de paciência, a fim de que não penetres o clima dos teus, à feição de inimigo familiar.

Se alguém está fora do caminho desejável ou se te desgostam arranjos caseiros, mobiliza a bondade e a cooperação para que o mal se reduza.

Se problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitando as inquietações.

Recebe a refeição por bênção divina.

Usa portas e janelas, sem estrondos brutais.

Não movas objetos, de arranco.

Foge à gritaria inconveniente.

Atende ao culto da gentileza.

Há quem diga que o lar é o ponto de desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime. Reconhecemos que sim; entretanto, isso não é razão para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize.

Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique.

Todos anelamos a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.

Emmanuel

(XAVIER, Francisco Cândido. Luz no lar. Brasília: FEB, cap. 18.)


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