Como diria Chico Xavier, o telefone toca de lá para cá. E quando isso acontece, o médium deve estar pronto para poder realizar essa intermediação. Isso se dá a partir do estudo e prática da mediunidade e o exercício de suas faculdades.
Psicofonia, vidência, psicografia, psicopictografia, desdobramento… São muitas as capacidades que podem ser exploradas neste campo e a obra codificada por Allan Kardec, O livro dos médiuns é um guia sempre atual. Para entender um pouco mais sobre elas, convidamos o coordenador Nacional da Área da Mediunidade do Conselho Federativo Nacional da FEB, o escritor, professor, palestrante, Jacobson Trovão, para mais um bate-papo em nosso Espiritismo em Pauta.
Jacobson: “O livro dos médiuns têm uma expressão muito interessante que nos leva a uma profunda reflexão sobre a questão da mediunidade. Os espíritos disseram a Kardec que a mediunidade veio para a humanidade. Não é para uma ou outra pessoa… A mediunidade não deve ser analisada pelo aspecto individual, mas também pelo coletivo. A humanidade chegou num ponto de amadurecimento, de evolução, em que se permite que haja um contato e uma compreensão mais direta da dimensão espiritual da realidade espiritual com os espíritos. Fato é que a mediunidade sempre esteve desde todos os tempos na cultura popular. A diferença do passado com hoje, é que no passado apenas os iniciados eram os representantes do plano espiritual na terra, somente eles falavam em nome de Deus, de divindades, de entidades supranaturais — também não se tinha uma visão de mundo espiritual. Com o caminhar dos tempos, a mediunidade vem se popularizando. Um marco desse processo foi com Jesus, quando ele mostra que existem pessoas fora do corpo humano…”
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