“A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, […] carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair”
— Lázaro. (Paris, 1863) [1]
Władysław Szpilman foi um pianista polonês que viveu por 88 anos. E, pode-se dizer, que a música salvou sua vida mais de uma vez. Sua autobiografia, lançada nos cinemas em 2002, levou Adrien Brody ao Oscar de melhor ator. O filme O Pianista conta a história de como Szpilman, um músico já renomado nos anos 1940, foi o único sobrevivente de sua família durante o holocausto, persistindo a partir da resiliência, com o apoio da música.
Acompanhamos ao longo do filme um roteiro ilustrado por falas e imagens fortes, mas necessárias para que não repitamos os nossos erros na história que construímos.
As palavras de Lázaro apresentada no início deste resumo — presente em Obediência e resignação, capítulo 9, item 8, de O evangelho segundo o Espiritismo —, nos trazem a oportunidade de observar sobre as dificuldades postas no meio de nossa caminhada e como, por meio do exemplo do Cristo, é possível refletir sobre a dor e sobre o sofrimento, extraindo lições e aprendizado.
Lázaro: “Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época”. Um bom filme a todos.
Serviço
O pianista (2002)
Temáticas: resignação, resiliência, desafios
Direção: Roman Polanski
14 | Guerra/Drama | 2h30min
Disponível para alugar na Prime Video
NB [1]: KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Brasília: FEB, 2019. Cap.9, it.8.
