Voltado para o tema ecologia e sustentabilidade e adesão gratuita, o Festival contou com palestra do jornalista André Trigueiro, lançamento de livros, feira gastronômica e exposição gratuita para todos os públicos. Evento marca o retorno de eventos presenciais na instituição após três anos de reforma.
Nos dias 11 e 12 de novembro, a Federação Espírita Brasileira realizou na sede administrativa, em Brasília, o Festival da Terra, evento de lançamento oficial da Campanha Espírita Permanente de Conscientização Ecológica do Conselho Federativo Nacional da Instituição.
“As religiões têm papel essencial na conscientização de seus adeptos quanto à renovadora Mensagem do Cristo. O Evangelho de Jesus é um cântico de virtudes que nos estimulam à integração salutar com a Natureza, na relação solidária e fraterna com todos os seres criados por Deus. Assim, ao esclarecer, consolar e edificar espiritualmente, a religião convoca o ser ao cumprimento de seu dever na Terra. Conversar sobre temas que nos dizem respeito diretamente, envolvendo o nosso planeta, e tudo que a Terra vem enfrentando na atualidade, é urgente e deve ser estimulado por todas as expressões religiosas”, comenta o vice-presidente da FEB, Geraldo Campetti.
A programação
O primeiro dia, 11, contou com estandes de alimentação e dos apoiadores do Festival, oficinas no segundo andar do prédio Ismael e também o filme em realidade virtual, Amazônia Viva. No Cenáculo, apresentações artísticas dos grupos Em Cantos e Versos em Melodia. No Espaço Cultural, a abertura da 15ª exposição, intitulada ECO | O planeta está dentro de nós.
Para a palestra de abertura André Trigueiro, jornalista e autor do livro Espiritismo e Ecologia (FEB Editora), trouxe a importância da reforma intima como ponto de virada na transformação dos tempos. “Estamos hoje em uma instituição centenária fazendo historia. Construindo um novo jeito de se conversar entre as gerações sobre as escolhas determinantes do hoje que impactam nos demais séculos a frente. É preciso mudar uma cultura. A palavra mudança assusta, porque é mais fácil nos mantermos onde estamos. A reforma intima é necessária. Somos o topo da cadeia, mas ainda não sabemos usar as ferramentas intelectuais disponíveis para sanar o problema, porque ainda não nos credenciamos para identificar a causa. A desigualdade não é de Deus, e sim dos homens”.
Após a palestra, todos os presentes foram convidados para a sessão de autógrafos na Livraria, térreo do prédio Ismael, com os livros Espiritismo e ecologia de André Trigueiro e também a obra Desenvolvimento Sustentável: o papel dos espíritas na Agenda 2030 de Carlos Villarraga, ambos pela FEB Editora.
No segundo dia, 12/11, as atividades foram abertas com o grupo Em Cantos no Cenáculo, enquanto isso no segundo andar do prédio Ismael os expositores de apoiadores e o filme Amazônia Viva estavam disponíveis para os participantes. Às 10h, voltando ao Cenáculo, o Painel Científico A Era da Fervura Global: propostas para uma política de sobrevivência e justiça multiespécie avançou no debate iniciado na palestra do dia anterior, novamente, com a participação de André Trigueiro e Carlos Villarraga, acompanhados dos mediadores do MOVE, Rafael Ludolf e Carolina Abreu. Participando da exposição no módulo online, estiveram Gilvan Sampaio (Inpe) e Aline Pascoalino (Unicamp) apresentando resultados de seus estudos. A Oficina Mãos na Terra encerrou as atividades do dia com o plantio simbólico de ipês nos jardins da FEB.
Galeria dia 11 de novembro
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Galeria dia 12 de novembro
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Apoiadores
Participam da programação os apoiadores Obra Social Célio Lemos Ação Social Espírita (OSCL), Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais (IRI-Brasil), Movimento pela Ética Animal Espírita (MOVE), Paz no Prato, Sociedade Vegetariana Brasileira, Setor de Espiritismo e Ecologia da Federação Espírita do Estado da Bahia (SEE/FEEB), Saber Ambiental da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS) e a Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF).
