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FEB realiza mesa-redonda sobre a mulher, voltada para toda a sociedade

No último sábado, 30 de março, a Federação Espírita Brasileira realizou na sede administrativa, em Brasília, a primeira mesa-redonda do ano, intitulada “Maria de Todos os Tempos”, uma proposta de debate sobre as vivências e desafios de ser mulher além do tempo, uma conversa entre Marta Antunes, Mayse Braga e Fabriziane Zapata.

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Marta, ex vice-presidente da FEB, nos lembra da relevância do tema, não só para a atualidade, mas ao longo do tempo. As mulheres estão representadas no Evangelho: “Cristo fez questão de valorizar o papel da mulher. Uma mensagem não só de acolhimento, mas de mostrar o seu valor. Ele quis mostrar a sociedade, em que a mulher tinha pouquíssimo valor na sociedade, restrita aos afazeres domésticos. No Evangelho de Lucas é possível ver diferentes representações, desde a criança, a jovem, a mulher cananeia, as irmãs Marta e Maria, até o Cântico Magnificat, e a genealogia de Jesus a partir de sua Mãe, apresentando sua relevância na condução do Cristo criança.”

A palestrante e membro da Comunhão Espírita de Brasília, Mayse Braga, lembra a todos a presença mais ativa da mulher que vem à casa espírita em busca de apoio e auxílio para sua família, é ela que recebe a cesta básica, que vem lamentar, não importa a idade ou classe social, sobre as dificuldades e violências (físicas e psicológicas) enfrentadas nos relacionamentos. “Os homens alegam fraqueza para fazer muitas coisas que não deveriam com suas companheiras. Eles ainda têm dificuldade em serem melhores, ultrapassar as diferentes armadilhas das gerações anteriores como não respeitar a mulher e o seu próximo. Para mudar o nosso psiquismo, demora. Infelizmente ainda existe um enorme preconceito, a mão que acusa as mulheres em todas as classes sociais. Nosso processo moral ainda é primário. Temos um deficiente aprendizado. A Doutrina Espírita vai nos auxiliar nesse ponto. Trazendo a equidade entre todos. Que não nos falte coragem!”

Coordenadora do Núcleo Judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Fabriziane Zapata trouxe a realidade dos dados para a conversa a partir da inquietação proposta pela jornalista Mayara Paz: diante do exemplo do Cristo, onde foi que erramos? “Os homens são mortos por outros homens em espaços de disputa de poder, enquanto as mulheres morrem pelos seus parceiros dentro das suas casas, em seus relacionamentos íntimos. A violência urbana que atinge os homens é diferente da que atinge as mulheres. Como acabar com a violência? Ela é natural do ser humano? Enquanto meninos e meninas não forem educados como seres iguais, nós cometeremos os mesmos erros.”

Assista novamente

Transmitido ao vivo pela FEBlives.com, o evento permanece acessível no catálogo do youtube. Acompanhe no link a seguir e venha conosco na continuidade deste debate. 


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