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A Luta pela Paz

Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista espírita
 
 
No dia 21 do corrente, foi celebrado o Dia Internacional da Paz.
A busca pela paz é, sem dúvida, um dos maiores investimentos da sociedade moderna, como a de quase todos os tempos.
As indescritíveis conquistas da tecnologia tornaram a atualidade o período de mais conforto e de maiores facilidades de toda a história da humanidade. É impossível enumerar os benefícios alcançados pelo ser contemporâneo no longo curso da saída das trevas para a luz.
Conforto e conforto são inúmeras, proporcionando longevidade e bem-estar de verdadeiras multidões.
No entanto, nunca houve tantos assassínios, abortos criminosos, lutas intermináveis e guerras sucessivas, suicídios, desencantos, solidão, fuga da realidade através das abomináveis drogas de consumo condenado…
Milhões de jovens se torcem na verdura dos anos, vencidos por depressões irreversíveis, prazeres extenuantes e frustrantes, pela solidão angustiante e suicídios espetaculares e paulatinos nos pântanos pútridos da degradação moral que são permitidos.
Projetos sociais são estabelecidos mas fracassam, porque a onda do desespero e da rebeldia é crescente e imparável, com ameaças de desaparecimento do calendário existencial daqueles maravilhosos e fantásticos anos de sonhos e de experiências milagrosas, que formam a personalidade saudável do cidadão ..
Flutua em quase todo lugar, o fantasma do desencanto e da raiva, arrebatando inúmeras existências que foram desarticuladas muito em breve.
Acontece que o ser humano, soberbo por essas conquistas, acreditou que elas preencheriam os vazios da existência, que sempre foram lotados pelos ideais de engrandecimento humano, da luta pela solidariedade, do amor em todas as suas expressões.
O Espírito imortal foi substituído e convertido em neurose, se inscrevendo como patologia mental e frustração ao lado de Deus e da fé religiosa.
Religiões, como todas as organizações humanas, sempre apresentaram equívocos e algumas foram implacáveis. No entanto, puderam inspirar nas vidas que as procuraram, existências como as de Francisco de Assis, Teresa de Ávila, Chico Xavier, Allan Kardec e os notáveis cientistas e artistas, pensadores e humanistas, que enriqueceram o passado de mensagens da felicidade e da paz.
Muitos se tornaram mártires e foram despedaçados, massacrados pela loucura daqueles que os odiavam, mas ainda hoje suas cinzas proclamam a glória do amor e a lição da caridade como rumos de segurança para preencher o vazio existencial, fazendo reinar a paz em seus corações.
Releia o Evangelho de Jesus e deixe-se arrebatar por Suas palavras: – Eu venho trazer a minha paz!
Deixe-se impregnar por essa paz que resulta do amor e você será feliz.
 
 
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 23 de setembro de 2021.

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