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Nascimento de Amélie-Gabrielle Boudet | 22 de novembro de 1795

Ilustração com a imagem de uma mulher em um fundo azul com flores atrás, com um texto à direita. A mulher é Amélie-Gabrielle Boudet, com cerca de 60 anos, roupas e cabelos ao estilo da década de 1800. O texto diz:

Amélie-Gabrielle Boudet (22 de Novembro de 1795, Thiais-França, 21 de Janeiro de 1883, Paris-França) foi professora de Letras e Belas Artes, artista plástica e autora das obras “Contos Primaveris” (1825), “Noções de Desenho” (1826) e “O essencial em Belas Artes” (1828). Foi esposa de Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, o codificador da Doutrina Espírita, sob o pseudônimo de Allan Kardec, e o auxiliou com seu trabalho incansável e ininterrupto pelo estudo e divulgação do Espiritismo. 

Leia mais sobre sua história: Biografia de Amélie-Gabrielle Boudet.

Eugenio Lara em seu texto sobre a Sra Rivail, Amélie Boudet, Uma mulher de verdade, traz trechos do livro Gabriel Delanne: Vida e Obra[1] sobre Amélie: 

“Ela provou, pela continuidade, pelo profundo apego que manteve por nossa maneira de ver, que o Espiritismo havia penetrado vivamente em seu coração.” 

“Sim, essas grandes e sublimes verdades que nossa filosofia professa lhe deram a coragem de ajudar ardentemente o propagador da nova fé e sustentá-lo nas lutas muitas vezes penosas de apostolado.” 

“A companheira de um homem superior sente quantos deveres particulares lhe cabem; não somente ela tem, como toda esposa devotada, a tarefa de o cercar de amor e de atenções, porém, tem, além disso, a santa missão de fortalecer sua alma nas horas dolorosas das provas. Deve acalmar os cruéis ferimentos que fazem ao coração dos campeões do progresso o ódio e o sarcasmo. Ela deve encontrar essas boas palavras que são para a alma bálsamos soberanos. Deve, enfim, por sua energia, dar forças ao atleta fatigado.” 

“Pois bem, a Sra. Allan Kardec foi essa mulher; não faliu na alta missão que lhe foi confiada.” 

“Durante as viagens de seu marido, pela França, ela o cercou com sua solicitude e sua perspicácia, confundindo, muitas vezes, pela segurança de seu julgamento, os que desejavam explorar a bondade tão conhecida do Mestre.” 

“Allan Kardec se inspirou em sua inteligência tão justa para a elaboração de suas /obras; não as publicou nenhuma, sem a ter consultado e, muitas vezes, aproveitou suas sugestões que a retidão de julgamento de sua companheira fornecia.” 

“É pois, uma dupla perda que temos neste momento: a de uma mulher de coração, devota às nossas ideias e a de uma colaboradora do homem de gênio que nós recordamos. 

NB [1]: BODIER, Paul e REGNAULT, Henri. Gabriel Delanne: Vida e Obra. Centro Espírita Léon Denis, 1988. Pags. 21 e 22.

Confira no programa Cidadão do Universo da FEBtv o especial sobre a esposa de Allan Kardec, Amélie Gabrielle Boudet, trazendo grandes reflexões sobre o papel da mulher na sociedade: 


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