“Somente vives, se vives
Para o destino fecundo
De entender e auxiliar
As outras vidas do mundo.”
— Pedro Silva [1]
A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou em Assembleia Geral no ano de 1972 a criação do Dia Mundial do Meio Ambiente a ser marcado em 5 de junho anualmente. De lá pra cá, se passaram 50 anos desde sua primeira edição em 1973 e a crise climática continua a ser fomentada pelas ações da humanidade.
O acordo de Paris, firmado em 2015, determinou que todos os países deveriam manter suas taxas de emissão e mitigação de carbono controladas para que a temperatura média do planeta não ultrapasse o crescimento de 2°C até 2030. No entanto, mesmo com todas as medidas anunciadas e geridas, o Brasil está no topo do ranking de países que mais emitem gases de efeito estufa (GHG), contabilizando 2,55% das emissões mundiais, ou seja, 1.259,51 milhões de toneladas em 2018, segundo metodologia de pesquisa da ONU.
“A vida na Terra é um curso
De ensino ligeiro e lento.
O corpo lembra barraca
Numa nave em movimento.”
— Lopes Filho [1]
Criada como alerta, a data visa promover para a sociedade o conceito de preservação e manutenção da vida e da biodiversidade, trazendo anualmente temas relevantes para a pauta ambiental discutida na Assembleia da ONU todo dia 5 de junho. Em 2023, soluções para a poluição plástica serão o mote nas mesas de debate.
NB [1]: XAVIER, F.C. Rumos da vida. Por Espíritos diversos. Brasília: FEB; São Paulo: CEU, 2022.
