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Você sabia? | Corpo e dor

Ilustração. Ao fundo há a fotografia de um lago, uma grama alta e um céu ensolarado. Na imagem há ainda um homem de braços abertos para o céu, a luz solar o ilumina e cria uma sombra que torna visível apenas o contorno de seu rosto. A imagem conta ainda com uma parte textual que carrega o título: “Você Sabia?” seguido do trecho da questão 257 da obra “O livro dos espíritos” de Allan Kardec, que diz: “ O corpo é o instrumento da dor. Se não é a causa primária desta é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção da dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que da dor a alma conserva pode ser muito penosa, mas não pode ter ação física.” No rodapé da imagem há o logo FEB, sigla de Federação Espírita Brasileira.

O corpo é o instrumento da dor. Se não é a causa primária desta é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção da dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que da dor a alma conserva pode ser muito penosa, mas não pode ter ação física.”

Allan Kardec [1]

Na continuação do texto Ensaio teórico da sensação nos Espíritos, presente no capítulo 6, questão 257, da obra O livro dos espíritos, Kardec prossegue: “[…] De fato, nem o frio, nem o calor são capazes de desorganizar os tecidos da alma, que não é suscetível de congelar-se, nem de queimar-se. Não vemos todos os dias a recordação ou a apreensão de um mal físico produzirem o efeito desse mal, como se real fora? Não as vemos até causar a morte? Toda gente sabe que aqueles a quem se amputou um membro costumam sentir dor no membro que lhes falta. Certo que aí não está a sede, ou, sequer, o ponto de partida da dor. O que há, apenas, é que o cérebro guardou desta a impressão. Lícito, portanto, será admitir-se que coisa análoga ocorra nos sofrimentos do Espírito após a morte. Um estudo aprofundado do perispírito, que tão importante papel desempenha em todos os fenômenos espíritas; nas aparições vaporosas ou tangíveis; no estado em que o Espírito vem a encontrar-se por ocasião da morte; na ideia, que tão frequentemente manifesta, de que ainda está vivo; nas situações tão comoventes que nos revelam os dos suicidas, dos supliciados, dos que se deixaram absorver pelos gozos materiais; e inúmeros outros fatos, muita luz lançaram sobre esta questão, dando lugar a explicações que passamos a resumir.”

Semanalmente uma curiosidade doutrinária para o nosso aprendizado. 

Nos acompanhe!

NB: [1] KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93. ed. Brasília: FEB, 2019.


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