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Nascimento de Meimei | 22 de outubro de 1922

Ilustração. Na tela, em tons de rosa, aparece a imagem do busto de uma mulher sobreposta por flores e nuvens cor de rosa que, no que se percebe na textura, se assemelham a algodão. Ainda, abaixo da figura da mulher, é possível visualizar as águas de um rio. A mulher em questão é Irma de Castro, mais conhecida como Meimei. Na ilustração, Meimei aparenta ter cerca de 20 anos de idade, tem cor de pele bege clara, cabelo preto e usa brinco e colar de pérolas. A imagem também contém texto, na parte superior da tela aparece: “Meimei é reconhecida por sua brandura, inteligência e amor às crianças, homenageada por muitas instituições espíritas que adotam o seu nome”, seguido, logo abaixo, do nome verdadeiro de Meimei: “Irma de Castro Rocha” e sua data de nascimento: “22/10/1922.” No rodapé da imagem aparece o logo FEB, sigla de Federação Espírita Brasileira.

Irma de Castro Rocha (22 de outubro de 1922, Mateus Leme-MG, 1º de outubro de 1946, Belo Horizonte-MG), ou Meimei, é reconhecida por sua brandura, inteligência e amor às crianças, homenageada por muitas instituições espíritas que adotam o seu nome.   

Filha do agente ferroviário Adolfo Castro e de Mariana Castro, nasceu na cidade de Mateus Leme (MG) e teve quatro irmãos: Carmem, Ruth, Danilo e Alaíde. Aos dois anos de idade, sua família foi transferida para Itaúna (MG), e aos cinco anos, ficou órfã de pai. Desde tenra infância foi diagnosticada com nefrite crônica, acentuada em sua adolescência.  

Cursou a Escola Normal de Itaúna (atual Colégio Estadual) até o 2º Ano Normal, quando sua doença a impossibilitou de continuar. Aos 20 anos, mudou-se com sua irmã Alaíde para Belo Horizonte (MG), onde conheceu Arnaldo Rocha, um novo amigo e, a partir de 1942, seu esposo. Seu apelido, Meimei, veio da leitura conjunta do casal Irma e Arnaldo do livro de Lin Yutang, Momento em Pequim (1939). 

 

Fala, mas fala amparando…

Sê caridade onde pises!…

Bendita a voz que levanta

A força dos infelizes!…

— Meimei [1]

 

De origem católica, Irma se mostrou adepta de princípios da Doutrina Espírita como a caridade, mediunidade e benevolência, sobretudo com as crianças e os mais vulneráveis. A partir da mediunidade clarividente, Meimei conversava com os espíritos relembrando momentos do passado e os relatava à Arnaldo. Cético, apenas foi possível comprovar esses diálogos após o primeiro encontro com Chico Xavier. 

Do mundo espiritual, ditou diversos livros psicografados por Francisco Cândido Xavier, entre eles: Pai Nosso e Cartilha do Bem, atuando, da Espiritualidade, no acompanhamento de ações de amparo e orientação às crianças.

Leia mais sobre sua história: Biografia de Meimei.

Galeria

NB [1]: XAVIER, F.C. Rumos da vida. Por Espíritos diversos. Brasília: FEB; São Paulo: CEU, 2022. Cap. 5. Registros da estrada


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