“D’onde provém o culto que, em todos os tempos, prestaram os povos, por assim dizer, de todas as latitudes à memória dos denominados mortos?”
Assim começa a reflexão sugerida no editorial em Reformador da primeira quinzena de novembro de 1900. A partir do título “Comemoração dos mortos” , o artigo apresenta o olhar do Espiritismo sobre a data, uma homenagem que está presente em quase todo o planeta, em dias alternados — sendo no Brasil realizada no dia 2 de novembro.
“Os seres caros que nos precederam ou venham a nos preceder nessa interminada jornada, em que idênticas alternativas se repetem sem cessar, já não estão excluídos de nosso afeto, fora do alcance de nossas preces. […] O espaço infinito é o campo de sua incessante atividade. Ali haurem eles novas energias e conhecimentos das leis morais, e, não tão raro, atraídos pelos nosso pensamento, estão ao nosso lado, partilhando de nossos afetuosos sentimentos e nos amparando nos desfalecimentos da fé…”
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