“Liberdade, igualdade, fraternidade. Estas três palavras representam, por si sós, o programa de toda uma ordem social que realizaria o mais absoluto progresso da humanidade, se o princípio que elas traduzem pudesse receber integral aplicação.”
— Allan Kardec [1]
KARDEC: “Vejamos quais os obstáculos que, no estado atual da sociedade, se opõem a isso e, ao lado do mal, procuremos o remédio. A fraternidade, na rigorosa acepção do termo, resume todos os deveres dos homens, uns para com os outros; significa devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É, por excelência, a caridade evangélica e a aplicação da máxima: “Proceder para com os outros como gostaríamos que os outros procedessem para conosco.” É o oposto do egoísmo. A fraternidade diz: “Um por todos e todos por um.” O egoísmo diz: “Cada um por si.” Sendo estas duas qualidades a negação uma da outra, é tão impossível a um egoísta agir fraternalmente para com os seus semelhantes quanto a um avarento ser generoso, quanto a um indivíduo de pequena estatura atingir o porte de um homem alto. Ora, sendo o egoísmo a chaga dominante da sociedade, enquanto ele reinar soberanamente será impossível o reinado da verdadeira fraternidade. Cada um a quererá em seu proveito; não quererá, porém, praticá-la em proveito dos outros, ou, se o fizer, será depois de se certificar de que não perderá coisa alguma”. Citação presente no opúsculo da FEB, Espiritismo e Política.
Semanalmente uma curiosidade doutrinária para o nosso aprendizado.
Nos acompanhe!
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NB [1]: Federação Espírita Brasileira. Espiritismo e Política. Brasília: FEB, 2022. P.40. Opúsculo.