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Nascimento de Frederico Figner (Irmão Jacob) | 2 de dezembro de 1866

Ilustração. Em um fundo bege aparece o desenho de uma partitura com notas musicais, em destaque na tela está a imagem em preto e branco de Frederico Figner, ele aparenta ter cerca de 70 anos na fotografia, está sentado, veste terno e gravata e óculos de grau. Também em destaque, porém em cores, aparece a imagem de um gramofone, invenção do alemão Emil Berliner de 1887, que servia para reproduzir som gravado. Na imagem também se encontra, escrito no centro, o nome “Frederico Figner” e sua data de nascimento “2/12/1866”, seguido do seguinte trecho: “Frederico Figner (1866-1947) foi um empresário da indústria fonográfica e trabalhador da Seara Espírita no Brasil. Nasceu em Milevsko, região da Boêmia, atual Chéquia.” No rodapé da imagem aparece o logo FEB, sigla de Federação Espírita Brasileira.

Frederico Figner (2 de dezembro de 1866, Milevsko, 19 de janeiro de 1947, Rio de Janeiro -RJ) foi um empresário da indústria fonográfica e trabalhador da Seara Espírita no Brasil. Nasceu em Milevsko, região da Boêmia, atual Chéquia. 

Migrou para os Estados Unidos quando Thomas Edison lançou um aparelho que registrava e reproduzia sons por meio de cilindros giratórios. Fascinado pela novidade, a levou para o Brasil em 1891. 

Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador, aprimorando a fala e o entendimento do português, até chegar ao Rio de Janeiro em 1892, quando abriu a primeira loja, conhecida como Casa Edison, o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, no ano de 1900. 

“Além da morte situam-se as esferas da continuidade. Se o homem comum conseguisse deter o curso dos pensamentos de segunda ordem, durante alguns minutos por dia, de modo a refletir na grandeza da vida, sondando as realidades da morte, certo evitaria as algemas do mal que o agrilhoam às recapitulações expiatórias.”
— Irmão Jacob (Frederico Figner) [1]

Proveniente de lar judeu, foi apresentado à Doutrina Espírita por Pedro Sayão, que lhe visitava a loja por anos. Durante as visitas, comentava sobre o Espiritismo. Não se sabe ao certo quando Figner ingressou na Doutrina dos Espíritos, mas há registros de cerca de 1903 na Federação Espírita Brasileira. 

Integrou o quadro de trabalhadores da FEB, no posto de vice-presidente, tesoureiro e membro do Conselho Fiscal, atuando intensamente no auxílio aos necessitados. É também conhecido por sua encarnação como Irmão Jacob (Livro Voltei).

Leia mais sobre sua história: Biografia de Frederico Figner.

Galeria

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Assista a websérie Biografias na FEBtv, especial Vida e obra de Frederico Figner, com a participação do diretor da FEB, Carlos Campetti:

NB [1]: XAVIER, F.C. Voltei. Pelo Espírito Irmão Jacob. 28. ed. 20. imp. Brasília: FEB, 2022. Cap. 15, p. 119. No templo.


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