Em “Instrução dos Espíritos: A nova era”, intertítulo apresentado na obra “O evangelho segundo o espiritismo” (capítulo 1, itens 9 e 10), um “Espírito israelita”, Fénelon e Erasto nos remetem ao passado para entender a função de Moisés na introdução aos mandamentos de Deus, passando pela moral evangélica-cristã de Jesus até o surgimento do Espiritismo.
“São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as ideias, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus”, indica um “Espírito israelita” seguido por Fénelon quando aponta que “Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto sois o grão de areia; mas sem grãos de areia não existiriam as montanhas. “.
Erasto nos relembra Santo Agostinho:
“um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. […] razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam.”
Um convite à reflexão sobre o passado que nos encaminha para o porvir.
O evangelho segundo o espiritismo é a terceira obra da Codificação Espírita. Publicado pela primeira vez por Allan Kardec em abril de 1864, na França, completa 160 anos de lançamento em 2024.
Estruturado em 28 capítulos com passagens evangélicas seguidas de instruções dos espíritos, é escrito em linguagem simples e acessível a todos sem figuras nem alegorias, contendo a essência do ensino moral de Jesus.
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