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Você sabia? | Música de Além-túmulo

Ilustração. No plano de fundo uma partitura musical. No primeiro plano está um retrato em desenho preto e branco de Amadeus Mozart (1756-1791). Na parte superior da imagem está o título:

“O Espírito Mozart acaba de ditar ao nosso excelente médium, Sr. Bryon-Dorgeval, um fragmento de sonata.” 

KARDEC: Como meio de controle este último o fez ouvir por diversos artistas, sem lhes indicar a fonte, simplesmente perguntando-lhes o que achavam do trecho. Todos reconheceram, sem hesitação, o estilo de Mozart. Foi executado na sessão da Sociedade do dia 8 de abril passado, na presença de numerosos peritos, pela Srta. De Davans, aluna de Chopin e pianista distinta, que houve por bem prestar seu concurso. Como elemento de comparação, a Srta. De Davans executou previamente uma sonata que Mozart compusera quando vivo. Todos foram concordes em reconhecer não apenas a perfeita identidade do gênero, mas ainda a superioridade da composição espírita. s

Mozart

 

  1. Sem dúvida sabeis o motivo por que vos chamamos. 

Resp. – Vosso chamado me dá imenso prazer. 

 

  1. Reconheceis como tendo sido por vós ditado o trecho que acabamos de ouvir? 

Resp. – Sim, muito bem. Reconheço-o perfeitamente. O médium que me serviu de intérprete é um amigo que não me traiu. 

 

[…]

 

  1. A música do mundo que habitais pode ser comparada à nossa? 

Resp. – Teríeis dificuldade em compreendê-la. Temos sentidos que, por ora, ainda não possuís. 

 

  1. Disseram-nos que em vosso mundo há uma harmonia natural, universal, que não encontramos na Terra.

Resp. – É verdade. Em vosso planeta fazeis a música; aqui, a Natureza inteira faz ouvir sons melodiosos. 

 

  1. Poderíeis tocar piano? 

Resp. – Sem dúvida que posso, mas não o quero. Seria inútil. 

 

  1. Entretanto, seria poderoso motivo de convicção. 

Resp. – Não estais convencidos ainda?

 

KARDEC, Allan. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. ano 2, mai. 1859. Música de Além-túmulo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 5. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2014. P. 189. 


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