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Jesus Presente

Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista espírita

Há tempo, quase imemorial, que a humanidade não atravessava um período de gravíssimas circunstâncias negativas, cujos efeitos danosos se arrastarão dolorosos no processo de evolução moral do planeta terrestre.

Os desmandos de natureza ética e os comportamentos desvairados estabelecem normativas existenciais deprimentes e degradantes, reduzindo o ser humano a um dependente das baixas manifestações dos instintos em desalinho.

Sempre existiram indivíduos fisiológicos e psicológicos. Os primeiros são aqueles que se caracterizam pelo exercício contínuo das funções da cintura para baixo: comer, dormir e fazer sexo. Os segundos são aqueles que, embora se utilizando dos instintos primários, também cultivam os ideais de enobrecimento espiritual, de sacrifício e beleza, aspirando pela elevação às cumeadas do progresso.

Não obstante os incontáveis benefícios oferecidos pela ciência e pela tecnologia, estas não lograram tornar o ser humano feliz nem tranquilo.

A inquietação emocional e os desajustes sociais com os seus lamentáveis grupos de alucinados e de miseráveis ameaçam a cultura e a civilização de desaparecimento, tendo-se em vista o declínio que já ocorre em quase todas as esferas conhecidas.

A insatisfação, gerando a revolta e a violência, responde pela agressividade e pelo crime que se espalham por toda parte, ameaçando as vidas que lhes estejam ao alcance.

Nesse báratro a dor campeia vitoriosa, arrastando multidões desajustadas e atirando-as na drogadição perversa e nas condutas estranhas quanto ultrajantes.

O ser humano “perdeu o endereço de Deus” já há muito tempo, e agora, o seu próprio.

Há muito barulho em toda parte e quase silêncio nenhum em relação à busca do Si, ao autoencontro, ao descobrimento dos valores que dormem no cerne de cada qual.

Muita falta faz a liderança de Jesus no comportamento da sociedade contemporânea. Em consequência, os caminhos de crescimento interior parecem interditados ou desconhecidos.

É necessário que se pare a pensar o que estamos fazendo de nós próprios, pois que somos autores do nosso destino.

Temos urgência de voltar a Jesus, aos Seus ensinamentos, à Sua convivência, à Sua paz.

Há imperiosa urgência na busca da autorrealização que proporciona harmonia.

A consciência guarda as Leis de Deus e é necessário buscá-las, aplicando as no dia a dia existencial. Sem esse esforço, torna-se difícil, senão impossível, encontrar-se a felicidade.

Assim pensando, convidamo-lo a estar conosco na Praça Dois de Julho (Campo Grande), no dia 19 do corrente, a partir das 17 horas, quando estaremos realizando a nossa edição internacional do Movimento Você e a Paz.

Participe do nosso ágape e experimente a paz desde agora com Jesus.

 

Artigo originalmente publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 15 de dezembro de 2022.

 


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