“Ama, portanto, pelo caminho, quanto possas – plantas, animais, homens, e te descobrirás, por fim, superiormente, amando a Deus.”
— Joanna de Ângelis [1]
Amar o próximo como a si mesmo é o título do capítulo 11 da obra O evangelho segundo o espiritismo [2]. Nele, Allan Kardec discorre sobre a simplicidade da frase e como ela é basilar para se alcançar a paz e a fraternidade no mundo. Ainda na abertura do capítulo, traz novamente a frase do Cristo em destaque para nossos olhos:
“ ‘Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós’ é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua”.
Semanalmente uma curiosidade doutrinária para o nosso aprendizado.
Nos acompanhe!
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NB [1]: FRANCO, D. P. Leis morais da vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 15. ed. Salvador: LEAL, 2014
NB [2]: KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução Guillon Ribeiro. 131.ed. 13. imp. Brasília: FEB, 2019.