Luiz Olympio Guillon Ribeiro (17 de janeiro de 1875, Maranhão, 26 de outubro de 1943, Rio de Janeiro) foi um engenheiro civil, jornalista e espírita brasileiro. Conhecedor profundo de vários idiomas deixou inúmeros artigos e livros traduzidos, entre eles as obras da Codificação de Kardec. Atuou como presidente da Federação Espírita Brasileira nos anos de 1920 a 1921 e também de 1930, até a sua desencarnação em 1943.
Desde cedo sentia interesse pelo Espiritismo. No entanto, só mais tarde se aproximou de amigos espíritas, começou a ler e a meditar sobre o tema, abraçando definitivamente a Doutrina Espírita no ano de 1911. Durante muito tempo, levou palavras de consolo e de fé aos detentos, na Casa de Correção, e muitos dos presidiários que de lá saíram, após cumprida a pena, tornaram-se seus verdadeiros amigos.
“Identifiquemo-nos com a tarefa individual que nos compete desenvolver, enquanto o Mestre Excelso estará dirigindo as realizações coletivas que demarcarão a Terra os alicerces indefectíveis do almejado Reino do Senhor.”
— Guillon Ribeiro (Mensagem recebida em reunião pública da Casa Espírita Cristã em 19/8/1969 pelo médium Júlio Cézar Grandi Ribeiro) [1]
Durante vinte e seis anos consecutivos foi diretor da FEB, tendo exercido quase todos os cargos, inclusive o de diretor da livraria e da revista Reformador. Foi também tradutor de várias obras estrangeiras, das línguas francesa, inglesa e italiana.
Alma sensível a todas as dores alheias, coração que se compadecia de todos os sofredores, ele deixou um sulco profundo de saudade em toda a família espírita e de quantos dele se aproximaram. Em 11 de abril de 1910 casou-se com D. Raimunda Portela e teve cinco filhos: Luís Antônio, Antônio Luís, Aloísio, Olímpia Luísa e Mariana.
Leia mais sobre sua história: Biografia de Guillon Ribeiro.
Assista ao programa Origens na FEBtv sobre Guillon Ribeiro e a tradução das obras básicas com apresentação do vice-presidente da FEB, Geraldo Campetti, em um bate-papo com os pesquisadores da FEB, Jorge Brito e Samuel Magalhães:
NB [1]: RIBEIRO, J.C.G. Pelo espírito de Guillon Ribeiro. Tarefas. In: Reformador. Rio de Janeiro, ano 94, n. 1.773. p. 4 [347], dez. 1976. Disponível em: http://docvirt.com/docreader.net/revreform/30763
