A família Kusakabe está de mudança para o interior do Japão. Vindos da cidade grande no pós-guerra, o pai, Kanta Ogaki, continua mantendo a rotina de estudo em casa e voltando à cidade para dar aulas na Universidade. A mãe, Yasuko, está sob cuidados médicos no hospital da vila, enquanto a avó de Kanta cuida da pequena Mei e de sua irmã mais velha Satsuki. Ainda em adaptação, Mei sente-se insegura e sozinha, sem o apoio do pai e da mãe por perto e acaba encontrando na floresta um grande amigo conhecido por Totoro, uma espécie de espírito que habita a região.
A aventura dirigida por Hayao Miyazaki nos apresenta o ideal de fraternidade, conduzido na Boa Nova do Cristo: a caridade e o amor ao próximo, quando todas as criaturas viventes na Terra serão tais como irmãos. No mundo fantástico da floresta, Totoro conduz Mei e Satsuki numa jornada de aprendizado, as palavras dão lugar ao afeto, e as dores, mesmo que transitórias, são acolhidas, independente do tamanho, cor ou raça do ser.
No capítulo 9, item 6, da obra O evangelho segundo o espiritismo [1], o Espírito Lázaro nos relembra nas Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a doçura que: “A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se.” Façamos um exercício de empatia diariamente. Um bom filme a todos.
Serviço
Meu Amigo Totoro (1988)
Temáticas: Fraternidade, família, união
Direção: Hayao Miyazaki
Produção: Studio Ghibli
Livre | Fantasia/Aventura | 1h26min
Disponível para assinantes Netflix e aluguel na Apple TV.
NB [1]: KARDEC, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131. ed. 13. imp. Brasília: FEB, 2019. Disponível gratuitamente no portal da FEB.
