Os Pacificadores | Martin Luther King Jr.

“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter e não pela cor da pele.”

Filho de pastores protestantes batistas, Martin Luther King Jr. nasceu em 1929 nos EUA. Formou-se em teologia e concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Na década de 50 iniciou os trabalhos como pastor no Alabama, lutando pelo fim da segregação racial. Em movimentos de resistência, chegou a ser preso. O que poderia ser um motivo para que parasse teve o efeito oposto. Tornou-se presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, fortalecendo o papel como defensor dos direitos civis por meios pacíficos, tendo Mahatma Gandhi como referência.

Marchando pela liberdade civil dos negros, foram muitos os protestos e passeatas por ele liderados e diversos os opositores pelo caminho. Torturado várias vezes, teve sua casa atacada por bombas. Nada foi suficiente para frear suas lutas. Reuniu cerca de 250 mil pessoas em Washington, oportunidade onde realizou seu discurso mais conhecido: “Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra: Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente”.

Frutos das manifestações lideradas por ele nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965. Em 1964, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Seria assassinado a tiros por um opositor 4 anos depois.

Em momentos que nos pedem reflexão, oração e sentimento de paz, lembramos com carinho a exposição Os Pacificadores, que retratou os caminhos de vitórias e lutas de alguns dos grandes apóstolos da paz Universal, produzida pela FEB e reproduzida em diversos estados.